Jul 13, 2007

"Pensa num rio, denso e majestoso, que corre por milhas e milhas entre robustos diques, e tu sabes onde está o rio, onde o dique, onde a terra firme. A certa altura, o rio, de cansaço, porque correu por demasiado tempo e demasiado espaço, porque se aproxima do mar, que anula em si todos os rios, já não sabe o que é. Torna-se o seu próprio delta. Permanece talvez um braço maior, mas muitos outros confluem uns com os outros, e já não sabes o que está na origem do que é, e por vezes não sabes o que ainda é rio e o que é já mar..."

3 comments:

Anonymous said...

É nas quedas que o rio cria energia...

Estarei errado?

Wanda said...

Talvez no movimento que antecede a queda…, ou no movimento em si, ou na queda em si….
Após a confluência do rio e do mar, na verdade, a questão que permanece é, quem de facto se é?.... Ou, depois de já se ser mar, já não é possível voltar atrás para permanecer rio! ;-)

Bj

Anonymous said...

O mar é muito à frente ;)... eu ainda vou na nascente!!!

Gosto da ideia...

bj