Aug 16, 2007

"Só damos valor quando perdemos para sempre a última oportunidade..."

5 comments:

Anonymous said...

"Amo a liberdade! Por isso as coisas que amo, deixo-as livres, se voltarem foi porque as conquistei, se nao voltarem, foi porque nunca as tive."

Francisco

Anonymous said...

existe um pensamento budista que diz que se tens medo de perder alguém e porque já o perdeste...

Eduardo Reforço said...

A ESPAÇOS NADA ENTENDO


A espaços nada entendo

É como se tudo desaparecesse

Todo o universo se juntasse

E ao mesmo tempo nada existisse.

Quem sou eu afinal?

Que faço eu aqui?

Quem vai ler o que escrevo

Se nada existe ali…



Estarei por certo mal

É como se tudo parasse

E na calmaria só o vento...

-Vento! o que és afinal?

-O vento vira furacão

E faz da cidade um lugar.



Aluga-se o meu pensamento…

Cede-se um espaço ao luar

Penduro-me na cabeça do momento

E vou por aí a navegar



A terra é redonda

A lua está ao alcance da mão

O espaço não se monda

Tudo junto, tudo certo

Céu aberto

Como o meu coração

Que no meu corpo manda

E desanda…



A minha alma vai e vem

Vem! Sou um simples mortal

Quando, sem esperança final,

Toda a esperança se tem...

Anonymous said...

A vida é feita de oportunidades, e essas fazemos nós a cada suspiro de vontade.

Não me custa de dizer que nada é último nesta vida, e se deixamos para trás algo que avaliamos de importante, provavelmente é porque essa avaliação não era tão 'última assim.

Sempre disse, e já o escutaste por aí, que a vida é um comboio que só para nas estações. Se apenas o vemos passar e não apanhamos as oportunidades, talvez seja porque não estamos nas estações. O esforço de caminhar até uma estação, é pessoal, é intimo, é interior, e não pode ser delegado ou a culpa de não o fazer transmitida.

Em aguns daqueles momentos que partilhamos palavras do fundo abismático dos nossos pensamentos, aqueles que tão proximos e tão distantes de uma relatividade que nos é própria e comum, tiramos conclusões a este respeito. As oportunidades são paradoxos numa existencia à qual chamamos realidade, mas tu e eu sabemos que realidade, mesmo ela, é um conceito e não um facto.

Por isso nada impede que busquemos as oportunidades, porque são infindaveis, limitadas apenas pela vontade que produz cada coração, cada alma.

Não te fixes nos sentimentos perdidos. Se os sentiste não foram perdidos. Se amaste verdadeiramente ganhaste essa experiencia, e outros amores, outras experiencias esperam por ti, alí, ao virar do rosto, do outro lado da rua.

Os valores são apenas uma avaliação relativa. Ontem valía, hoje vale menos, amanhã não vale e no futuro vale apenas a saudade de ter experimentado.

"No chão daquele quarto onde impressos estão as pegadas daquelas danças sentidas, onde repousa a minha memória..."

As oportunidades perdidas são bonitas, porque deixam a saudade e a certeza de que existem essas coisas valiosas... andam por aí...

Os verdadeiros amigos amam-se incondicionalmente...

Um beijo para ti amiga.

rikadus

POETAROMASI said...

O eduardo comentou com um poema meu e não me deu créditos. Lamento
Boa noite,
Meu nome é Rogério Martins Simões, e sou o autor deste poema "A ESPAÇOS NADA ENTENDO" que de encontra devidamente registado. Vejo que o colocou aqui sem minha autorização e omitiu o nome do autor do mesmo.
Este meu poema intitulado pode facilmente ser encontrado no meu blog, Poemas de amor e dor em http://poemasdeamoredor.blogs.sapo.pt ou através do motor de busca Google.
Nestes termos recordo que de acordo com a lei Portuguesa:

Cabe ao autor o direito exclusivo de utilizar, fruir e dispor da obra literária, artística ou científica, dependendo de autorização prévia e expressa do mesmo, para que a obra seja utilizada, por quaisquer modalidades, dentre elas a reprodução parcial ou integral.
LEI 16/2008 de 1/4 que estabelece o Código do Direito de Autor e Direitos Conexos.
O Diploma está neste link
http://www.wipo.int/wipolex/en/text.jsp?file_id=199767

Transcrição de artigos importantes desta Lei.

TÍTULO IV
Da violação e defesa do direito de autor e dos direitos conexos

Artigo 195.º
Usurpação
1 — Comete o crime de usurpação quem, sem autorização do autor ou do artista, do produtor de fonograma e videograma ou do organismo de radiodifusão, utilizar uma obra ou prestação por qualquer das formas previstas neste Código.
2 — Comete também o crime de usurpação:

a) Quem divulgar ou publicar abusivamente uma obra ainda não divulgada nem publicada pelo seu autor ou não destinada a divulgação ou publicação, mesmo que a apresente como sendo do respectivo autor, quer se proponha ou não obter qualquer vantagem económica;
b) Quem coligir ou compilar obras publicadas ou inéditas sem autorização do autor;
c) Quem, estando autorizado a utilizar uma obra, prestação de artista, fonograma, videograma ou emissão radiodifundida, exceder os limites da autorização concedida, salvo nos casos expressamente previstos neste Código.

Face ao sucedido solicito, tão só, que dê os devidos créditos ao mesmo, colocando o nome do seu autor ou o apague
Respeitosos cumprimentos
Rogério Martins Simões