Jul 31, 2007
"Desatou a correr pelo escuro corredor e começou a sorrir... ainda não tinha apercebido de que estava a descobrir o que alimentava a sua alma. Ele estava a deixar-se levar pelos acontecimentos e a confiar no que lhe estava reservado, mesmo que não soubesse exactamente aquilo que o esperava. Começou a gostar cada vez mais de si mesmo.
«Por que razão me sinto tão bem?», questionava-se ele.
«Não tenho objectivo, nem sei para onde vou...»
Invadido por aquela sensação de bem-estar, escreveu na parede:
QUANDO ULTRAPASSAS O TEU MEDO, SENTES-TE LIVRE
Jul 27, 2007
O Final
“…Sentada junto ao mar, respirou fundo, fechou os olhos e, recordou aquele brilho do luar, que tantas vezes fez parte do imaginário.
Abriu os olhos e viu que a realidade não era o que imaginara. Afinal, aquela história que podia ter sido inesquecível, não foi mais do que um bom momento…
É sempre com muita emoção que se desfolha a última página.
Então, pensou durante longas horas, debaixo daquele luar, que nada mais fazia sentido. Sintetizou as ideias, tentou entender o porquê de acabar aquele livro? Logo aquele que tanto quisera ter…
Relembrou algumas palavras soltas, e entendeu que valeu por todos os sentimentos vividos em cada linha lida, em cada palavra saboreada, valeu pela sensação do toque ao desfolhar, valeu pelas horas de prazer que proporcionou, valeu porque aprendeu ainda mais, foi uma mais valia para o enriquecimento da sua alma.
No fim, fechou o livro e entendeu que aquele ciclo terminara.
A mistura de sentimentos fizeram-na arrepiar. Enquanto acreditava que era bom, o coração batia num ritmo pouco uníssono, estava descoordenado. Novamente, ele batia fora do ritmo, como se fosse independente. Não queria anuir com a decisão dela…”
Abriu os olhos e viu que a realidade não era o que imaginara. Afinal, aquela história que podia ter sido inesquecível, não foi mais do que um bom momento…
É sempre com muita emoção que se desfolha a última página.
Então, pensou durante longas horas, debaixo daquele luar, que nada mais fazia sentido. Sintetizou as ideias, tentou entender o porquê de acabar aquele livro? Logo aquele que tanto quisera ter…
Relembrou algumas palavras soltas, e entendeu que valeu por todos os sentimentos vividos em cada linha lida, em cada palavra saboreada, valeu pela sensação do toque ao desfolhar, valeu pelas horas de prazer que proporcionou, valeu porque aprendeu ainda mais, foi uma mais valia para o enriquecimento da sua alma.
No fim, fechou o livro e entendeu que aquele ciclo terminara.
A mistura de sentimentos fizeram-na arrepiar. Enquanto acreditava que era bom, o coração batia num ritmo pouco uníssono, estava descoordenado. Novamente, ele batia fora do ritmo, como se fosse independente. Não queria anuir com a decisão dela…”
Jul 22, 2007
"- Certas pessoas vivem zangadas com alguém, zangadas consigo próprias, zangadas com a vida. Então, elas começam a criar uma espécie de peça de teatro nas suas cabeças, e escrevem o guião de acordo com as suas frustrações.
- Eu conheço muita gente assim. Sei do que falas.
- O pior, porém, é que elas não podem representar essa peça de teatro sozinhas, então, começam a convocar outros actores."
- O pior, porém, é que elas não podem representar essa peça de teatro sozinhas, então, começam a convocar outros actores."
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